Quase 50% da matriz energética brasileira vem de fontes renováveis de energia

Quase metade da energia energética produzida no Brasil vem de fontes renováveis, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. A maior parte é produzida em usinas hidrelétricas, mas nos últimos anos, a geração de energia eólica, produzida pelo vento, e a solar vem ganhando destaques.

“A matriz brasileira é uma das mais renováveis do mundo com uma proporção de 48%, indicador mais de três vezes superior ao mundial”, ressaltou o diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos do Ministério de Minas e Energia (MME), André Osório.

Energia eólica

De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a energia eólica hoje representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025. Os maiores parques estão na região Nordeste. Em julho, foram quatro recordes de geração eólica média e quatro de geração instantânea (pico). Segundo o ministério, em um único dia, a média inédita chegou a 11.399 MW, suficiente para abastecer a 102% da região Nordeste durante 24 horas.

Energia solar

A energia solar representa 2% da matriz elétrica do país, podendo atingir 2,9% até o fim de 2021, de acordo com a ONS. Nos últimos três anos, o crescimento da energia solar centralizada (gerada por grandes usinas) foi de 200%, enquanto que a solar distribuída (pequenas centrais de geração) passou de 2.000%. Segundo o Ministério de Minas e Energia, só em 2020, a capacidade instalada em energia solar fotovoltaica cresceu 66% no país.

Compromisso

O crescimento na matriz de energia limpa ajudar o Brasil a honrar o compromisso assumido na Cúpula do Clima deste ano de antecipar a neutralidade climática de 2060 para 2050.

“Para qualquer cenário de planejamento energético realizado pelo MME, em que pese a antecipação da neutralidade climática, verifica-se que a participação das renováveis na matriz elétrica deve continuar acima de 80% até 2030, chegando a 85% em 2050. Tais resultados serão alcançados em boa medida com o aproveitamento pelo país de seus potenciais eólico, solar e de biomassa bem como em decorrência de todo esforço já estabelecido pelas políticas públicas, da mudança do perfil do consumidor brasileiro que vem buscando economicidade e aprimoramentos tecnológicos nas soluções de suprimento de energia elétrica”, destacou André Osório.

Entre os incentivos oferecidos pelo Governo Federal para o aumento da energia limpa está a eliminação de impostos de importação para equipamentos de energia solar, o que tem permitido o aumento da competitividade da fonte solar no Brasil, tanto para a geração centralizada como para a geração distribuída.

“Nesse processo de expansão, o ministério não se descuidou da sustentabilidade ambiental, instituindo programas de incentivo às fontes renováveis de energia como Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) e Renovabio (Política Nacional de Biocombustíveis)”, explicou o diretor.

Liderança nos Brics

A produção de energia limpa pelo Brasil é destaque entre os países que compõem os Brics (Brasil, Rússia, África do Sul, Índia e China). Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a matriz energética brasileira, em 2019, foi formada por 45% de fontes renováveis e 54% de fontes fósseis. Os números superam os demais países do bloco. As fontes de energia fósseis chegam a 97% na África do Sul, 94% na Rússia, 92% na Índia e 87% na China.

“Nosso país é dotado de uma riqueza de recursos energéticos que supera muitas vezes a demanda de energia total estimada pelos próximos anos. Passaremos de uma posição de importador líquido de energia para outra realidade, a de ofertante líquido. Assim, percebemos que o nosso papel agora é de administrar a abundância de recursos energéticos”, ressaltou o diretor.

“Há uma diversidade das fontes renováveis mais tradicionais. Mas vamos continuar com grande participação de hidrelétricas, PCHs e de biomassa. As fontes eólicas e solar irão se expandir fortemente e ainda há fontes limpas e menos tradicionais que estão recebendo grande atenção para sua viabilização como resíduos sólidos urbanos, eólica off shore e o hidrogênio” concluiu.

 

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/energia-minerais-e-combustiveis/2021/08/energia-renovavel-chega-a-quase-50-da-matriz-eletrica-brasileira-1

Instituto Escolhas sugere programa prioritário de renováveis

Matéria na íntegra:

Para enfrentar a crise hídrica, o governo poderia instituir um Programa Prioritário de Energias Renováveis (PPER), nos moldes de plano semelhante previsto pela Medida Provisória 1.055/2021 para a termeletricidade, propõe o Instituto Escolhas. Na avaliação da entidade, o momento atual seria ideal para avançar na expansão da oferta de energia solar e eólica, além da biomassa, que possui prazos de implantação mais curtos e custos menores do que usinas a gás natural.

Larissa Rodrigues, gerente de Projetos e Produtos do Instituto Escolhas, ressaltou que a indústria renovável encontra-se atualmente com capacidade ociosa no país e que os preços das fontes, especialmente oriundas de vento e sol, possuem preços de equipamentos mais baixos do que no passado, o que ajudaria a viabilizar novos empreendimentos num curto espaço de tempo.

A entidade elaborou um texto de discussão sobre a crise hídrica, no qual aponta que a atual situação não é apenas fruto de uma escassez de chuvas, mas sim da ausência da inclusão das mudanças climáticas no planejamento da operação do sistema, bem como na expansão da oferta.

“A crise não é uma surpresa, tivemos crises em 2001, 2014 e em 2021”, disse Larissa ao EnergiaHoje. Ela lembra que as projeções de crescimento do consumo de energia este ano comparam com o ano passado, cuja base era mais baixa por causa dos efeitos das medidas restritivas contra a pandemia – na prática, o consumo é praticamente equivalente aos níveis anteriores a 2020.

No estudo, o instituto destaca que a bacia do Rio Paraná registra chuvas abaixo da média há 22 anos. Assim, “colocar a culpa em São Pedro” é desconsiderar uma informação disponível que poderia ter sido utilizada para evitar racionamentos.

A MP do Racionamento, como vem sendo chamada, e que já recebeu cerca de 250 emendas no Congresso Nacional, abre espaço para a criação de um programa prioritário de termeletricidade (PPT), nos moldes do que foi estabelecido antes do racionamento de energia, em 2001.
No entanto, a especialista avalia que o uso intensivo de térmicas e a introdução de novas usinas cria um círculo vicioso, no qual o maior uso de térmicas no sistema causa emissão de mais gases de efeito estufa, que reduz a quantidade de chuvas e, consequentemente, eleva as chances de mais escassez e crise energética.

Ao não se observar os atributos das fontes, segundo ela, cria-se uma situação na qual as termelétricas funcionam como backup. Acionadas quando os reservatórios esvaziam – no momento, estão despachando fora da ordem de mérito – elas operam a pleno para preservar os reservatórios das hidrelétricas, com o consequente aumento das emissões.
Para o Escolhas, um programa específico para a geração renovável poderia reduzir a capacidade ociosa da indústria e traria uma sinalização para o segmento. “Se fosse feito, um PPER seria um sinal para indústrias, para aumento da capacidade.

O Instituto Escolhas não vê as térmicas a gás natural como combustíveis da transição energética e também vê a proposta de implementação de 8 GW, a maior parte em regiões sem infraestrutura de transporte, como uma forma de elevar custos para os consumidores, ainda desconhecidos.

Com a situação de escassez, ao desconsiderar que, em tempos de transição energética, os combustíveis fósseis, incluindo
o gás natural, estão cada vez mais na berlinda e que a oferta depende de uma infraestrutura inexistente, cria uma situação de ônus ainda maior para os consumidores, considerando que essas usinas serão contratadas como energia de reserva.

O estudo ressaltou que uma análise do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou custos da ordem de R$ 45 bilhões para os consumidores, causados pelo racionamento de 2001. “Quanto se pode custar agora?”, questiona Larissa.

Direcionar os esforços para a implementação de renováveis seria uma vantagem por causa da descentralização que as fontes podem proporcionar. Eólicas têm potencial elevado no Nordeste e no Sul do país; solar no Nordeste e em regiões de Minas Gerais; e a biomassa tem força no Sudeste – inclusive com o retrofit de usinas mais antigas, próximas aos principais centros de carga.

Aquaville será o primeiro resort do Nordeste abastecido por energia solar

Matéria na íntegra:

O Aquaville Resort , no Porto das Dunas, a poucos metros do Beach Park, mais importante parque aquático da América Latona e terceiro mais moderno do mundo, e ao lado da Foz do rio pacoti, onde se pratica esportes como o kitesurf segue sua tendência de modernidade e sintonia com a preservação do meio ambiente. O resort acaba de decidir em assembléia entre seus proprietários implantar energia solar. Será o 1º e maior resort do nordeste a buscar energia limpa.

O Aquaville Risort é um paraíso cravado no Porto das Dunas. Seus moradores, visitantes e famílias podem usufruir da maior área livre com opções para caminhadas, cooper, corrida, passeio ciclístico, de caiaque, admirar peixes, andar pelos jardins, flores, coqueirais. Na gastrônoma a cozinha bem nordestina com caranguejo, peixe , cavarão e lagosta, regados a uma água de coco ou caipirosca com uma boa cachaça.

O projeto de implantação da Energia Solar vai proporcionar além da energia limpa uma economia de meio milhão de reais em conta de energia. O coronel Walter Castelo Branco, gestor do condomínio, ao lago do subsíndico , Dr. Felix, receberam vários projetos, mas optaram por uma estrutura bem pensada para as placas não ocuparem áreas de lazer. As placas serão instaladas na cobertura do estacionamento. A obra é avaliada em R$ 1.1 milhão.

Fonte: https://www.blogdoamauryalencar.com.br/2021/07/aquaville-sera-o-primeiro-resort-do.html

Plano safra 2021-2022 amplia crédito para energia solar a produtores rurais

Matéria na íntegra:

 

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) comemorou a divulgação, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da edição 2021-2022 do Plano Safra. A nova edição trouxe um importante avanço para a sustentabilidade no meio rural, com a ampliação de recursos e opções de financiamento para produtores rurais que buscam investir em energia solar.

m dos destaques desta edição veio do Programa ABC, que passou a permitir o financiamento de energia renovável, potencializando os benefícios da energia solar fotovoltaica à agricultura de baixo carbono (ABC). Com isso, quatro programas de financiamento do Plano Safra já incorporam o uso de energia solar pelo agronegócio: Pronaf, Inovagro, Prodecoop e Programa ABC. Somadas, estas linhas representam R$ 26,9 bilhões para investimentos em projetos no meio rural, um aumento de 56% em relação aos R$ 17,3 bilhões da edição anterior.

Na avaliação do CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, há linhas de crédito para geração própria de energia solar disponíveis para produtores de todos os portes, em todas as regiões do Brasil. “A energia solar será cada vez mais estratégica ao agronegócio, pois traz inúmeros benefícios aos produtores rurais. A Absolar trabalhou junto ao Mapa para ampliar o crédito para energia solar no campo e o novo Plano Safra avançou nesta direção: são mais opções de financiamento e mais recursos para facilitar o acesso à tecnologia”, comemora Sauaia.

Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, lembra que o uso da energia solar traz vários ganhos de competitividade aos produtores rurais. “A tecnologia fotovoltaica reduz os custos com eletricidade, aumenta a segurança elétrica, protege o consumidor contra os aumentos das tarifas de eletricidade, aumenta a oferta de energia elétrica na propriedade rural, torna a produção no campo mais limpa e sustentável e agrega valor à marca do produtor rural. Tudo isso se reflete na oferta de um alimento mais barato na mesa dos brasileiros”, comenta.

Sauaia ressalta, ainda, que a sinergia entre o agro e a solar fotovoltaica é imensa, com diversas aplicações na produção rural. “A tecnologia é extremamente versátil e pode ser utilizada, por exemplo, no bombeamento e na irrigação de água, na refrigeração de carnes, leite e outros produtos, na regulação de temperatura para a produção de aves, na iluminação, em cercas elétricas, em sistemas de telecomunicação, no monitoramento da propriedade rural, entre muitas outras funcionalidades”, explica.

Segundo a Absolar, os investimentos em energia solar nas propriedades rurais já ultrapassam R$ 3,7 bilhões no País. Atualmente, os produtores rurais representam 13,1% da potência instalada na geração própria de energia solar, com mais de 37 mil sistemas instalados em propriedades rurais, que geraram mais de 23 mil empregos no Brasil.

Fonte: http://portalinvestne.com/2021/07/21/plano-safra-2021-2022-amplia-credito-para-energia-solar-a-produtores-rurais/

Por que a aposta agora é em energia solar?

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Soluções de eficiência energética nunca estiveram tão em alta. Com a urgência pelo combate às mudanças climáticas e o compromisso mundial de redução abrupta das emissões de carbono em todo o mundo, as energias renováveis ganharam destaque e a atenção dos principais líderes e empresas do mundo, além é claro, dos fundos de investimentos.

Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 feita pela Organização das Nações Unidas (ONU), há o objetivo de assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia limpa para todos. Essa meta, em conjunto com o momento social enfrentado atualmente, tem chamado mais a atenção das pessoas, levando-as a se questionarem se o investimento em energia solar fotovoltaica é realmente vantajoso.

A resposta é sim. É benéfico, e não apenas pelos ODS, mas também para o seu bolso, sendo o que chamamos de um investimento inteligente. Isso é, visto sob o ponto de vista analítico, levando em consideração as ações, estratégias, técnicas e tecnologias disponíveis no mercado e a perspectiva de rendimento futuro, é possível afirmar que esta fonte de energia proverá um investimento final seguro.

Resultados atuais e expectativas para o futuro

Uma pesquisa do Global Solar Council mostrou que o cenário pós-pandêmico é altamente favorável para a energia solar. O conselho formado por associações do setor apontou ainda para um importante impulso vindo da China, que só em 2020 instalou mais de 48,2 GW dessa fonte de energia. Além disso, há expectativas para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021, também conhecida como COP 26, para que haja um esforço político ainda maior em direção à transição para energia limpa mundial, sendo esperado grandes investimentos para essa causa.

Na América Latina e do Sul, outro bloco em ascensão na implantação de energia solar, a fonte trouxe ao Brasil R$ 15,9 bilhões em novos investimentos e mais de 99 mil novos empregos em 2020, segundo o levantamento feito pela International Energy Agency Photovoltaic Power Systems Programme (IEA PVPS). Sem contar que até 2050, há uma expectativa de que mais de 139 bilhões sejam investidos, gerando mais de 1 milhão de novos empregos no país. Quando o assunto é economia de recursos e desenvolvimento econômico sustentável, a energia solar não pode ser deixada de lado.

O estudo ainda mostra que o país alcançou a 9ª posição no ranking mundial de “potência adicionada anual da fonte solar fotovoltaica”, sendo que desde 2012 até o final do ano de 2020, o Brasil acumulou R$ 42,1 bilhões em investimentos na fonte solar fotovoltaica, gerando mais de 236 mil empregos acumulados.

No relatório mais recente feito pela consultoria britânica Wood Mackenzie, que traz os dados de mercado consolidados de 2020, mostra que apesar da pandemia do Covid-19, o mercado mundial de rastreadores fotovoltaicos cresceu de 35 GW para 44 GW neste ano, o que representa um grande aumento no volume e interesse das pessoas sobre esta fonte.

Panorama dos motivos

É fato que o custo da geração de energia solar caiu nos últimos anos, de acordo com a consultoria britânica Wood Mackenzie, o preço de venda médio dos trackers teve uma queda de 5.0% desde 2019, o que deve permanecer em queda até 2025. Isso somado ao seu baixo custo em relação ao tempo de vida útil, ganho de energia gerada, instalação simples, baixa necessidade de manutenção, sem contar que estará deixando de contribuir para as emissões de poluentes e gases de efeito estufa faz com que essa fonte tenha um ótimo custo-benefício e um retorno sobre investimento – também conhecido pela sigla ROI, em inglês, – muito vantajoso.

Colocando de uma forma mais simples, é um investimento válido por uma série de motivos:

É econômico

Este é o motivo que levou milhares de pessoas a apostarem na energia solar: a economia, o custo-benefício. Quando se opta por essa tecnologia, a empresa considera a região em que será instalada a usina para que se possa gerar o máximo de energia possível, pois fatores como o clima e o solo influenciam na captação. Com essa avaliação feita, é possível conseguir uma redução de 50% no custo da energia consumida e uma economia anual de até 80% nas despesas, por no mínimo 25 anos, que é o período médio de durabilidade de painéis solares, rastreadores e seus equipamentos.

Tem proteção contra a inflação

Outra grande vantagem econômica que a instalação de energia solar proporciona é a proteção contra a inflação energética. No Brasil, por exemplo, com a crise no setor elétrico os preços dispararam. De acordo com uma pesquisa do Instituto Ilumina, a inflação no preço da energia elétrica entre 1995 a 2015 foi 50% maior que a do IPCA no mesmo período. Assim, a fonte solar acaba sendo imune às variações econômicas dos países.

Será cada vez mais valorizada

Essa é uma tendência que já implica para toda a sociedade. Uma pesquisa conduzida pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, no estado americano da Califórnia, comprovou que as pessoas estariam dispostas a pagar 15 mil dólares a mais apenas por uma casa com placas solares instaladas do que uma sem. Assim, não importa o tamanho do espaço em que essa tecnologia for aplicada, seja uma casa ou ainda locais maiores, o estudo mostra que essa fonte enriquece o lugar de onde está sendo produzida, o que consequentemente, será melhor avaliado futuramente.

É sustentável

O sol é uma fonte de energia renovável, mas não qualquer uma, é a maior disponível para as pessoas. Por ter esse grande potencial, somada a sua sustentabilidade, é que a tecnologia de geração solar fotovoltaica se espalha mais do que qualquer outra hoje no mundo. A transformação da luz do sol em energia, que acontece no interior das células fotovoltaicas de uma placa solar e a captação é otimizada com o uso dos trackers. Ainda considerando a questão do aquecimento global e a finitude dos recursos naturais, hoje, mais do que nunca, os consumidores demandam soluções sustentáveis e produtos ecologicamente corretos das empresas.

Return on Investment, ROI

Como já dito anteriormente, esses pontos citados só fazem com que esta tecnologia seja um investimento inteligente, contudo também já é comprovado que é possível reaver em até 10 vezes o valor investido no seu sistema. Ao instalar o sistema solar, além de estar utilizando de uma energia limpa, todo o valor investido terá um retorno mensal durante os mais de 25 anos de vida útil do seu sistema, um prazo muito maior do que o necessário para receber o valor investido e lucrar com o tempo restante.

Todo esse panorama de razões, com resultados atuais e ótimas expectativas para o futuro, fica claro que esta fonte de energia só cresce e ainda tende a aumentar. Já há diversos países favoráveis à regulamentação para a energia solar distribuída, o que ajuda muito as pessoas, seja do setor ou não, e também ao mundo de forma geral, contribuindo para os ODS elaborados pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Fonte: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/por-que-a-aposta-agora-e-em-energia-solar/#:~:text=Este%20%C3%A9%20o%20motivo%20que,o%20solo%20influenciam%20na%20capta%C3%A7%C3%A3o.

Marco legal da energia solar deve democratizar modalidade e trazer mais segurança para investidores

Matéria na íntegra:

A energia solar está ganhando novos contornos no Brasil. Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5829/19, mais conhecido como o Marco Legal da Geração Distribuída. O PL, de autoria do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), promete instituir normas que ajudem a democratizar o acesso à energia solar, assim como reduzir a conta de luz. A proposta também prevê mais segurança jurídica para os investidores no setor.

Hoje, no país, a energia solar é regulamentada apenas por resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Criada em 2012, com a Resolução Normativa 482, a regulamentação permite aos brasileiros produzir a sua própria eletricidade a partir de fontes limpas e renováveis. Com o marco legal, as regras serão estabelecidas de forma mais clara e definitiva, aumentando a confiança de quem optar por um sistema fotovoltaico em sua casa, empresa ou comércio.

O marco legal pretende dar incentivos ao uso das energias limpas e renováveis, mas também prevê uma compensação pelo uso das linhas de distribuição de energia elétrica. Até hoje não há uma legislação que cobre pelo uso dos sistemas das concessionárias, que armazenam e distribuem o excesso de energia gerada. Os donos de placas fotovoltaicas, até o momento, não pagam pelo uso das redes de distribuição de energia elétrica.

Entretanto, um dos principais pontos do projeto prevê uma regra de transição gradual e equilibrada para que seja iniciado o pagamento da rede de distribuição de energia.

O que muda com o marco legal

A proposta original da medida, de 2019, prevê que os prossumidores de energia solar – aqueles que produzem a própria energia – com potência instalada até 75 kW (microgeradores), e aqueles com potência de até 3 mil kW (minigeradores), tenham 50% de redução nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia e nos encargos das concessionárias. Entretanto, os valores só passariam a ser cobrados a partir do ano de 2040, para os geradores cadastrados na Aneel até 31 de março de 2020. Esses teriam isenção das taxas até lá.

No último mês de maio, o projeto passou pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Defesa do Consumidor, Minas e Energia, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania e algumas alterações foram sugeridas e estão em trâmite, tendo como relator o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG). Agora, a proposta de lei prevê a inclusão dos custos de distribuição (Fio B) e de transmissão (Fio A) na compensação, a depender da capacidade dos sistemas.

Pela proposta, os projetos de produção maiores, acima de 500 kW de potência, pagarão as parcelas da energia referentes às redes de distribuição e 40% da transmissão. Além disso, serão cobrados os encargos que estão na tarifa.

Os projetos menores de 500 kW, também pagarão encargos, mas de forma gradual, em um período de oito anos. Do primeiro ao sétimo ano, parte do valor destinado às distribuidoras seria arcado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Somente no oitavo ano é que o consumidor passaria a arcar com 100% da Fio-B. Essa regra valeria para sistemas inferiores a 500kW e para sistemas de até 3.000kW que sejam compartilhados por vários consumidores.

O texto prevê ainda facilitar o acesso ao uso de energia solar, permitindo que consumidores possam usar essa fonte por meio de “fazendas solares”, uma nova modalidade de geração distribuída, e assim viabilizar que os excedentes energéticos possam ser comprados pela concessionária de energia, via publicação de edital. Ou seja, permitir que, além do consumo próprio, também seja possível ganhar com a energia elétrica não utilizada.

A proposta determina que consumidores com protocolo de solicitação de acesso em até 12 meses da publicação da Lei terão o direito garantido até 2046, ou seja, por 25 anos, trazendo mais segurança jurídica para os projetos fotovoltaicos.

Mais investimentos para o setor

Para especialistas, as novas regras vão atrair novos investimentos e contribuirão para diminuir os altos preços e reajustes da energia elétrica no país. Segundo Robert Fischer, sócio-fundador da Topsun Energia Solar, empresa referência no segmento, esse movimento traz inúmeros benefícios para a sociedade em geral, visto que esse modelo energético alia sustentabilidade a economia.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), se aprovado, o marco legal seria responsável por reduzir, até o ano de 2050, cerca de 150 bilhões de reais os custos do país com termelétricas, uma vez que a geração de energia própria reduziria a carga sobre o sistema. A fonte termelétrica é uma das principais responsáveis pelos aumentos na conta de luz do consumidor.

Ainda segundo a Absolar, além da economia para o consumidor, o crescimento no número de instalações de energia solar deve gerar 139 bilhões de reais em novos investimentos nos próximos 30 anos. Do ponto de vista do emprego, a expectativa com a aprovação do marco legal é de abrir mais 1 milhão de empregos no setor.

Fonte: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/top-sun/top-sun-energia-solar/noticia/2021/07/26/marco-legal-da-energia-solar-deve-democratizar-modalidade-e-trazer-mais-seguranca-para-investidores.ghtml

Aumenta a busca por geração de energia própria

Matéria na íntegra:

Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o número de consumidores residenciais que geram parte de sua energia quase dobrou em 2020 e segue em crescimento acelerado em 2021.No primeiro semestre, a média mensal de novos clientes desse segmento é 36,4% superior à verificada no ano anterior. A cada mês, 17,6 mil brasileiros decidem apostar em geração própria neste ano.

O movimento, porém, é alvo de protestos de distribuidoras e grandes consumidores, que questionam a legalidade do modelo de cooperativas de geração adotado por startups que atuam nesse segmento.

A maioria ainda prefere a instalação do painel solar no telhado das residências, mas vem crescendo um novo mercado de cooperativa, que compreende a construção de fazendas solares para a entrega da energia a diversos clientes.

O negócio vem atraindo uma série de startups, que injetam na rede a energia que produzem e depois dividem entre os cooperados os créditos que recebem da distribuidora de energia. Com os créditos, o cliente ganha descontos na conta de luz. Uma das pioneiras nesse mercado, a Metha Energia promete até 15% de economia para clientes em Minas Gerais, estado que dá benefício tributário ao setor e tem hoje o maior número de residências com geração de energia solar.

“A procura cresceu 40% no último mês, mas não tenho mais energia”, diz Alexandre Bueno, sócio da Sun Mobi. A empresa tem capacidade para entregar até 1,4 MW (megawatts) e finaliza um plano de expansão, com a implantação de mais 6 MW em quatro anos.

“A explosão da tarifa está levando o consumidor, principalmente o cativo [aquele conectado a uma distribuidora], a buscar alternativas”, avalia Bueno.

O crescimento da geração distribuída preocupa distribuidoras, que foram à Aneel questionar o modelo de negócios das startups. Para a entidade, o modelo seria uma “migração disfarçada” para o mercado livre. “É uma forma disfarçada de gerar comercialização de energia”, diz o presidente da Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica), Marcos Madureira.

A Aneel chegou a elaborar um plano de redução dos subsídios a esse tipo de geração, mas a proposta foi abortada no início de 2020. O tema é debatido em projeto de lei que reduz os incentivos.
Com o agravamento da crise hídrica, o setor de energia solar vem defendendo a aprovação do projeto para aumentar a segurança do setor elétrico no futuro.

“A geração distribuída complementa a geração centralizada”, diz o presidente da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Rodrigo Sauaia. “É tendência no mundo inteiro, mas no Brasil falta ainda um marco legal, uma política clara, transparente e segura.”

O texto apoiado pela Absolar prevê o pagamento de 27% da tarifa de uso da rede. As distribuidoras pedem 57%, mas as empresas do setor dizem que esse percentual inviabilizaria novos investimentos.

Clientes de geração distribuída não pagam por essa energia, mas a consumirão quando necessário. Empreendedores reconhecem a necessidade de ajustes no modelo, mas defendem que sejam graduais, e não impeditivos à expansão de novos modelos de negócio.

“É natural essa resistência, as cabeças [do setor elétrico] não foram programadas para um ambiente em que tenha competição”, acrescenta Bueno. (folha Press)

Fonte: https://oestadoce.com.br/economia/aumenta-busca-por-geracao-de-energia-propria/

Brasil supera 500 mil conexões de geração própria de energia

Matéria na íntegra:

Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indica que o Brasil acaba de ultrapassar a marca de meio milhão de conexões de geração própria de energia a partir da fonte solar fotovoltaica. Desde 2012, a modalidade instalou cerca de 5,8 gigawatts (GW) de potência operacional, sendo responsável pela atração de mais de R$ 29 bilhões em novos investimentos ao País e agregando mais de 174 mil empregos acumulados no período, espalhados pelas cinco regiões nacionais.

Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua atrasado no uso da geração própria de energia solar. Dos mais de 87 milhões de consumidores de energia elétrica do País, menos de 0,7% já faz uso do sol para produzir eletricidade, limpa, renovável e competitiva.

Para a entidade, o maior incentivo à geração própria de energia renovável, como proposto no Projeto de Lei (PL) nº 5.829/2019, que cria um marco legal para a modalidade, fortalecerá a segurança de suprimento elétrico em tempos de crise hídrica, bandeira vermelha na conta de luz pelo uso de termelétricas fósseis e risco de racionamento.

O PL 5.829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, garantirá em lei o direito do consumidor de gerar e utilizar a própria eletricidade, a partir de fontes limpas e renováveis.

A geração própria de energia solar já está presente em 5.257 municípios e em todos os estados brasileiros. Entre os cinco municípios líderes estão Cuiabá (MT), Brasília (DF), Teresina (PI), Uberlândia (MG) e Rio de Janeiro (RJ), respectivamente.

“Com 5,8 GW em operação nos telhados e fechadas de residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos do Brasil, a geração própria de energia solar já equivale a mais de um terço da potência instalada de Itaipu. São investimentos feitos diretamente pelos consumidores, sem depender de recursos do Governo. Os sistemas fornecem eletricidade limpa, renovável e competitiva justamente nos horários de maior demanda da sociedade, entre 11h e 18h. Isso ajuda a aliviar e desafogar a operação do sistema elétrico”, esclarece Rodrigo Sauaia, CEO da Absolsar.

Em número de unidades consumidoras usando geração própria de energia solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 75,0% do total. Em seguida, aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços (15,4%), produtores rurais (7,0%), indústrias (2,3%), poder público (0,4%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).

“A energia solar na geração própria ajuda a economizar água dos reservatórios das hidrelétricas do País e reduz o uso de termelétricas fósseis, caras, poluentes e responsáveis pela terrível bandeira vermelha. Com isso, ajuda a diminuir a conta de luz de todos os brasileiros. Também reduz as perdas elétricas e os gastos com infraestrutura elétrica, que seriam rateados e cobrados nas contas de luz dos consumidores. Por isso, é fundamental fortalecer e incentivar o uso desta tecnologia no Brasil”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da entidade.

Fonte: http://portalinvestne.com/2021/06/26/brasil-supera-500-mil-conexoes-de-geracao-propria-de-energia/

Municípios apostam no uso da energia solar para ampliar desenvolvimento econômico, social e ambiental

Matéria na íntegra:

Em um trabalho de cooperação internacional entre a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e o C40 Cities Finance Facility (CFF), acaba de ser lançado um guia de propostas para as cidades brasileiras avançarem no desenvolvimento de políticas públicas para o uso da energia solar, no sentido de ampliarem os modelos de desenvolvimento econômico, social e ambiental nos mais de 5 mil munícios espalhados pelo País.

O CFF, uma parceria conjunta liderada pela C40 Cities e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ), apoia cidades selecionadas no Sul Global por meio de suporte técnico e financeiro para a entrega de ações ambiciosas no combate às mudanças climáticas. Na fase atual, o CFF tem apoiado o Rio de Janeiro e Curitiba em projetos inovadores de energia solar. A Absolar, que representa e promove o setor solar fotovoltaico no Brasil, tem sido, por sua vez, um dos principais impulsionadores da implementação acelerada da tecnologia fotovoltaica no Brasil, que em 2020 se tornou um dos dez maiores países do mundo com maior potência adicionada anual da fonte solar fotovoltaica no exercício.

Os relatórios apresentados no documento trazem uma visão geral da situação atual da energia solar fotovoltaica no Brasil, cobrindo os benefícios socioeconômicos, ambientais e estratégicos da tecnologia. Descrevem como os municípios podem avaliar diferentes modelos de negócios para a implantação da energia solar fotovoltaica e fornecem um guia passo-a-passo sobre como planejar e desenvolver projetos fotovoltaicos, incluindo legislação, governança e aspectos técnicos.

“Os municípios no Brasil estão começando a apreciar os muitos benefícios do desenvolvimento de projetos solares fotovoltaicos. Além da economia nos custos de eletricidade, de novos empregos gerados e de um potencial impulso à imagem pública de qualquer administração, a energia solar fotovoltaica também pode reduzir as emissões de poluentes e gases de efeito estufa, compensando o uso de fontes não renováveis, tais como carvão, petróleo e gás”, acrescenta Ilan Cuperstein, Diretor Regional Adjunto para a América Latina do C40 Cities Climate Leadership Group. “Este guia é uma ferramenta fundamental para apoiar municípios brasileiros a implementar projetos de energia solar, trazendo economias significativas para os seus orçamentos, gerando empregos, tornando a energia elétrica mais acessível e colocando as cidades no caminho do cumprimento das metas climáticas do Acordo de Paris”.

“Nosso principal propósito com esta ação estratégica junto aos parceiros do C40 é apoiar os municípios brasileiros na elaboração, adoção e implementação de políticas públicas, programas e incentivos que acelerem a participação da energia solar fotovoltaica junto à sociedade brasileira, contribuindo para uma recuperação econômica sustentável dos municípios do País”, esclarece Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar.

“Estamos prontos para colaborar em diferentes iniciativas junto ao ecossistema decisório brasileiro, incluindo mobilizar e engajar instituições nos governos municipal, estadual e federal, setor privado, instituições acadêmicas e organizações da sociedade civil”, complementa Sauaia.

“De fato, o Brasil tem o potencial de se tornar um líder global no uso da energia solar fotovoltaica. As horas e a intensidade do sol são altas em todo o País o ano todo, bem como os preços dos sistemas caíram nos últimos anos. Estes fatores contribuíram para a adoção exponencial desta tecnologia no País”, comenta João Fávaro de Oliveira, Assessor Sênior de Projetos da CFF no Brasil.

Segundo mapeamento da Absolar, o mercado fotovoltaico no Brasil é responsável pela criação de mais de 275 mil empregos e cerca de R$ 48,5 bilhões em investimentos privados. O uso da tecnologia nos telhados, pequenos terrenos e nas grandes usinas centralizadas já mitigou mais de 9,9 milhões de toneladas de gases do efeito estufa na atmosfera.

A conclusão dos relatórios foi oficializada pelo CFF e a Absolar em um evento virtual, em 10 de junho, que apresentou o guia de propostas às cidades brasileiras, com a presença de 27 municípios nacionais.

“A proposta do documento é, portanto, fornecer aos gestores municipais, tomadores de decisão e funcionários públicos informações que serão úteis para planejar, projetar, financiar e implementar sistemas fotovoltaicos solares. As cidades têm um potencial enorme para liderar a transição energética, aumentando a eficiência energética e a geração distribuída por fontes renováveis primeiro nos prédios públicos, dando o exemplo, e em seguida no setor privado, por meio de campanhas de conscientização, capacitação, legislação e incentivos”, conclui Alexandre Schinazi, Diretor Técnico da Mitsidi Projetos, líder do projeto da equipe de consultoria que desenvolveu o relatório.

Para acessar a cartilha na íntegra: https://www.c40cff.org/knowledge-library/a-revoluco-da-energia-solar-fotovoltaica-no-brasil-como-as-cidades-podem-se-beneficiar

Fonte: https://portalinvestne.com/2021/06/25/municipios-apostam-no-uso-da-energia-solar-para-ampliar-desenvolvimento-economico-social-e-ambiental/

CE: energia solar supera 14 mil conexões em telhados e terrenos

Mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o estado do Ceará ultrapassou a marca de 14 mil conexões operacionais de geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos. A região possui atualmente 208,6 megawatts (MW) instalados residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A potência instalada de energia solar distribuída no Ceará coloca o estado na nona posição do ranking nacional da Absolar. Segundo a entidade, o território cearense responde sozinho por 3,5% de todo o parque brasileiro de energia solar distribuída.

Os sistemas solares em telhados e pequenos terrenos estão espalhados por 181 cidades cearenses, 98,4% dos 184 municípios da região. Atualmente, são cerca de 18.418 consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz e maior autonomia e segurança elétrica.

Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Ceará a atração de mais de R$ 1 bilhão em investimentos, geração de mais de 6 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 276,2 milhões aos cofres públicos.

Para Jonas Becker, coordenador estadual da entidade no Ceará, o estado é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. “A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de desenvolvimento sustentável, econômico e social para os cearenses, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.

De acordo com a entidade, a construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil é o melhor caminho para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País. O marco legal está atualmente em debate no Congresso Nacional por meio de projeto de lei (PL) 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada.

“Por isso, é fundamental o apoio da sociedade organizada e das empresas locais no sentido de estabelecer um arcabouço legal transparente, justo e que reconheça os benefícios da energia solar na geração distribuída no País”, acrescenta Becker.

Para o presidente executivo da Associação, Rodrigo Sauaia, a energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável em todos estados brasileiros. “A tecnologia fotovoltaica é essencial para a recuperação da economia e para aliviar a escassez de água dos reservatórios hidrelétricos, bem como para ajudar na redução da conta de luz de todos os consumidores”, conclui Sauaia.

Fonte: https://portalinvestne.com/2021/07/06/geracao-de-energia-solar-no-ceara-supera-14-mil-conexoes-em-telhados-e-pequenos-terrenos/

Foto: Natinho Rodrigues